segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rédeas do coração

Os minutos, as horas e os dias passam
O sinal dos tempos quase não se nota e é quando elas aparecem,

Assim nas rédeas do coração...
Permanecem soltas,
as palavras,
Sim..essas, as que não digo, as que os meus lábios teimam em calar,

Quando a esperança da nossa vida
Nos faz sonhar,
Com um mundo ilusório mas real.
Quando o sol nasce nesta visão que nasce dos sonhos,
Para se pôr logo de seguida...num horizonte distante.

A chuva fina e fria molha minha pele seca,
mas quase não a sinto,
Inebriada que estou por este sentimento de pura magia,
É então que as lágrimas calam,
...calam as palavras que ficaram por dizer...

Fico atordoada.
Nesta noite cinzenta
Em que a chuva cai e  a lua brilha,

Os anjos dançam sobre mim,
As vozes entoam palavras
Sim...essas que eu calo

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