terça-feira, 22 de novembro de 2011

Torpor da alma



Eterno
Aroma de odor
Do acto de paixão
A devoção mística e profana
Corrompida nas entranhas
Âmago, íntimo do ser…

A míngua do tempo
O torpor da alma...
Nesta manhã sombria
Desengano que não muda
Arrependimento que mata

Entristecer que satura
Coração que perdura
Vasto domínio do ser
Que contorce o meu tronco
e adormece a alma

Limalhas de gelo a derreter
É isto que aprendo?
Que me faz crescer?

É ausência próxima
O respeito intemporal
Sentir a razão que culpa a Alma
Que não desvanece no Tempo
Leigo que estuda
A vida na palma da Mão!

É isto que aprendo?
Que me faz crescer?

Aromas que ficam na desilusão
Torpor da alma...

É intempérie distante...
Perfume permanente...
Um sentimento fugaz...
É isso que me espera?

Que dura para sempre?
Que me enlaça na bruma...
Desfaz os meus sonhos
E me adormece de novo...

1 comentário: